Porque a minha twin, M., "obrigou-me" a escrever um texto sobre o Amor, numa entrevista de fórum muito cool aí. Então, cá vai.
Amor, por J.
Amor é também bonito, e pode ser doce. Amor é quando os teus olhos procuram a luz do olhar de outrem, é quando choras, ris, gritas, abraças, é quando vives em sintonia com outra pessoa. É quando farias seja o que for para que a outra pessoa não sofra, ainda que isso implique que sejas tu a sofrer. É quando acima de tudo, desejas o melhor para aquela pessoa, independentemente do que possa ter acontecido entre vocês. Amor é como o vento que sopra nos teus ouvidos, porque permanece em ti mesmo quando tu achas que já não o sentes, é como a poeira de que somos feitos, é como os átomos e as ligações que eles estabelecem entre eles, existe em todas as partes (porque existe dentro de cada um), apresentando infinitas possibilidades , infinitas nuances, de amar um e outro, aquele e mais alguém. Dele nascem as coisas mais bonitas que podem existir. Em nome dele, quantas guerras foram travadas? Quantos livros, músicas, quadros, estátuas, poemas, foram criados sob a sua alçada? Há tantos tipos de amor quantas cores numa palete de pintor. Amor é o que me faz acordar todos os dias com a fé cega de que o amanhã vai ser melhor, que vale a pena viver a vida. Amor é, caindo no cliché, a força que move o mundo. Mas é fodido, o tempo todo. E ninguém disse que ia ser diferente, e quem disse que termina sempre em final feliz contou uma bela de uma mentira. Obrigada Amor, por ser a minha anima.